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Estudo Revela Conexão entre Obesidade e Saúde Mental
Um estudo recente divulgado pela Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica (ABESO) revelou uma relação preocupante: 60% dos pacientes obesos apresentam algum distúrbio psiquiátrico, com destaque para a depressão e a compulsão alimentar.
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Compulsão Alimentar: Uma Análise Profunda
A compulsão alimentar é caracterizada pela perda de controle durante as refeições, podendo levar ao excesso de peso e, consequentemente, à obesidade. Antes de se submeterem a procedimentos cirúrgicos bariátricos e metabólicos, os pacientes passam por uma avaliação psicológica minuciosa, visando identificar e tratar possíveis transtornos alimentares. É crucial que esses pacientes recebam acompanhamento psicológico e psiquiátrico adequado, incluindo a administração de medicamentos, se necessário, para garantir o sucesso do procedimento.
Segundo Thaís Andrade, nutricionista e psicóloga envolvida em uma pesquisa realizada no Hospital de Clínicas de São Paulo, a compulsão alimentar muitas vezes serve como uma forma inconsciente de proteção, utilizada para evitar situações traumáticas ou sentimentos negativos. O tratamento pré-cirúrgico desempenha um papel fundamental na prevenção de recidivas de peso após a cirurgia.
Reflexos na Sexualidade
Isabel Cristina, psicóloga e sexóloga, destaca que indivíduos com compulsão alimentar frequentemente enfrentam dificuldades na satisfação sexual, relacionadas à perda do direito ao prazer. No entanto, quando encontram satisfação em outras áreas de suas vidas, a compulsão alimentar
Principais Momentos do Congresso
Durante as palestras realizadas no XXII Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, especialistas renomados, como Thais Costa Ribeiro de Andrade (GO), Cicero Nunes Menezes (DF) e Thaaty Burkle Hercowitz de Franca (RJ), trouxeram insights valiosos sobre a interseção entre traumas psicossociais, compulsão alimentar e obesidade.
Este evento proporcionou uma plataforma crucial para o debate e a troca de conhecimentos entre profissionais de saúde, visando aprimorar as abordagens terapêuticas e promover uma maior compreensão dos desafios enfrentados por pacientes com obesidade e distúrbios psiquiátricos.
Incidência dos Transtornos Alimentares
A anorexia nervosa e a bulimia apresentam alta incidência entre os jovens, especialmente entre as mulheres. A anorexia é mais comum em adolescentes de 12 a 17 anos, enquanto a bulimia tende a surgir no início da vida adulta. De acordo com Mara Maranhão, psiquiatra especialista em transtornos alimentares da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), esses comportamentos estão "relacionados a maiores taxas de mortalidade entre os transtornos mentais".
Anorexia Nervosa e Bulimia: Diferenças e Semelhanças
Anorexia Nervosa
Na anorexia nervosa, a pessoa restringe severamente a alimentação, muitas vezes começando com uma dieta comum que se torna cada vez mais restritiva. O jejum recorrente e a intensa perda de peso são características marcantes deste transtorno. A desnutrição é uma consequência frequente.
Bulimia
A bulimia é caracterizada por episódios de compulsão alimentar, onde o indivíduo consome grandes quantidades de alimentos em pouco tempo. Para evitar o ganho de peso, utiliza métodos compensatórios, como indução de vômito e uso de laxantes e diuréticos.
Distorção de Imagem
A distorção de imagem é um fator chave nos transtornos alimentares. Segundo a Dra. Mara Maranhão, "o medo excessivo de ganhar peso e o valor próprio muito centrado na imagem são fatores fundamentais para o diagnóstico".
Sinais e Sintomas dos Transtornos Alimentares
Sinais de Anorexia
Sinais de Bulimia
Exercício Físico Excessivo
A atividade física excessiva é comum em ambos os transtornos, sendo utilizada como um método compensatório para controlar o peso.
Consequências dos Transtornos Alimentares
Os transtornos alimentares, se não tratados, podem levar a sérias complicações de saúde, incluindo a morte. "A anorexia nervosa é o transtorno mental com maior taxa de mortalidade, tanto por complicações físicas, como as alterações cardiovasculares, quanto por complicações psiquiátricas e suicídio", alerta a Dra. Mara Maranhão. Além disso, é comum que pacientes com anorexia ou bulimia também sofram de outras doenças psiquiátricas, como depressão e ansiedade.
Atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS)
O Sistema Único de Saúde (SUS) oferece atendimento para pessoas em sofrimento psíquico através da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS). A Atenção Primária à Saúde é a porta de entrada para o cuidado, desempenhando um papel crucial na abordagem dos transtornos mentais leves e moderados. Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) são pontos estratégicos da RAPS, oferecendo serviços de saúde de caráter aberto e comunitário com uma equipe multiprofissional.
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Marcada por intensas mudanças, a adolescência é a fase em que há maior prevalência de casos de transtornos alimentares. Foi justamente com 16 anos que a filha da empresária Vanina Oliva, 48, passou a se exercitar em excesso, em 2016. A disciplina e boa forma da garota eram motivo de elogio, e a família não percebeu nenhum problema até o momento em que o padrasto passou a ficar em casa o dia todo, se recuperando de uma lesão. Ele notou que a adolescente tinha momentos de compulsão alimentar seguidos de vômito.
A Percepção Tardia do Problema
Vanina lembra que, inicialmente, não acreditou nas observações do padrasto. "Eu achava que ele estava pegando no pé dela e neguei a situação por desconhecer do que se tratava. Até o momento em que ela emagreceu muito", conta. Esse relato ilustra uma realidade comum: muitas famílias não conseguem identificar os sinais dos transtornos alimentares a tempo.
Sinais e Sintomas dos Transtornos Alimentares
Compulsão Alimentar
A compulsão alimentar é caracterizada pela ingestão de grandes quantidades de alimentos em um curto período, seguida de sentimentos de culpa e vergonha. Na adolescência, isso pode passar despercebido, especialmente se o jovem esconde esses episódios dos pais.
Bulimia
A bulimia envolve a compulsão alimentar seguida de comportamentos compensatórios, como indução de vômito, uso de laxantes ou exercícios físicos excessivos. Os sinais incluem visitas frequentes ao banheiro após as refeições, compra de laxantes e diuréticos sem prescrição médica, e preocupação excessiva com o peso e a forma corporal.
Anorexia Nervosa
A anorexia nervosa se manifesta pela restrição severa de alimentos e uma perda de peso significativa. Os adolescentes podem adotar dietas extremas, evitar comer na frente dos outros e se pesar constantemente. A desnutrição e suas complicações físicas são sérias consequências desse transtorno.
Impacto Psicológico e Social
Os transtornos alimentares têm um impacto profundo na vida dos adolescentes. Além das complicações físicas, eles enfrentam desafios emocionais e sociais, como isolamento, baixa autoestima e dificuldades nos relacionamentos.
A Importância do Diagnóstico Precoce
Identificar os sinais dos transtornos alimentares o mais cedo possível é crucial para um tratamento eficaz. A negação e a falta de conhecimento sobre esses transtornos, como observado no caso de Vanina, podem atrasar a busca por ajuda profissional.
Abordagem Multidisciplinar
O tratamento dos transtornos alimentares deve envolver uma abordagem multidisciplinar, incluindo psicólogos, psiquiatras, nutricionistas e médicos. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem se mostrado eficaz, ajudando os pacientes a identificar e modificar padrões de pensamento e comportamento disfuncionais.
Papel da Família no Tratamento
A família desempenha um papel vital no tratamento. O apoio familiar pode proporcionar um ambiente seguro e encorajador, essencial para a recuperação. Educar-se sobre os transtornos alimentares e estar atento aos sinais são passos importantes para ajudar os adolescentes.
Você Sabia Que Obesidade e Saúde Mental Têm Relação? Sim, a obesidade, definida como doença pela Organização Mundial de Saúde (OMS), está diretamente ligada ao acúmulo de gordura no corpo. Além de afetar a saúde física, causando doenças como problemas cardíacos e diabetes, a obesidade também pode influenciar ou ser influenciada por problemas psicológicos.
Dados Relevantes Sobre a Obesidade
De acordo com o site Saúde Não Se Pesa, cerca de 18,9% dos adultos nas capitais brasileiras enfrentam problemas relacionados ao peso. Além disso, impressionantes 74% dos óbitos no Brasil estão associados à obesidade. Globalmente, mais de 1,9 bilhão de pessoas estão com sobrepeso, conforme dados da OMS.
A Relação da Obesidade com a Saúde Mental
A Dra. Marlene Buzzi, psicóloga da Psicologia Viva, destaca que a relação entre obesidade e saúde mental é complexa, influenciada por vários fatores. Questões genéticas, psicológicas, sociais, culturais e ambientais, juntamente com hábitos como dietas ricas em calorias, estilo de vida sedentário e estresse, podem contribuir para o desenvolvimento da obesidade. Por sua vez, problemas de saúde mental, como estresse, ansiedade e depressão, podem levar a comportamentos alimentares inadequados, contribuindo para o ganho de peso e, consequentemente, para a obesidade.
Doenças Relacionadas à Obesidade
Além das complicações físicas como diabetes tipo 2, pressão alta e aumento do colesterol, a obesidade está associada a diversos problemas de saúde mental, incluindo distúrbios alimentares, ansiedade, depressão, abuso de substâncias, estresse crônico e baixa autoestima.
Obesidade, Depressão e Ansiedade
Estudos sugerem uma relação bidirecional entre obesidade e depressão, com ambos aumentando o risco um do outro. Além disso, a ansiedade também está fortemente ligada à obesidade, influenciada pela liberação de hormônios como o cortisol (associado ao estresse) e a serotonina (relacionada ao bem-estar). Pessoas ansiosas podem recorrer à comida como forma de lidar com emoções negativas, levando à compulsão alimentar e ao ganho de peso.